quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Prefeitura de Londrina autoriza compra de dez carrinhos elétricos para catadores

JORNAL DE LONDRINA, 15 de outubro de 2009

Equipamento, desenvolvido pela Usina Itaipu Binacional, foi testado e aprovado por grupos de trabalho em Londrina. Recursos de R$ 68 mil devem vir da CMTU


Dez carrinhos elétricos serão comprados pela prefeitura de Londrina para a cooperativa de catadores de material reciclável. O equipamento, desenvolvido pela Usina Itaipu Binacional, otimiza o trabalho dos catadores, diminuindo o esforço para puxar o peso do lixo reciclável. O investimento será de R$ 68 mil e o recurso deve vir da Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização (CMTU).

De acordo com a assistente social Marilys Garani, o prefeito BarbosaNeto ficou entusiasmado com o equipamento e, diante da aprovação de dez, dos 17 grupos de trabalho da cooperativa, autorizou a compra dos carrinhos. “Ele nos pediu para fazer um estudo dessas dez rotas para poder fazer o processo de dispensa de licitação”, disse Marilys. Cada carrinho custa, em média, R$ 6,8 mil.

“Nada mais justo que a gente poder disponibilizar a compra. Temos total intenção de melhorar as condições de trabalho dos recicladores”, declarou Barbosa Neto. De acordo com ele, o serviço prestado pelos catadores é importante para a cidade. “Londrina espera aprimorar cada vez mais.” O carrinho funciona com uma bateria elétrica de duração de oito horas ou percurso de 30 quilômetros.

A reportagem do JL chegou a testar o carrinho no fim de setembro. Na ocasião, pelo menos 80% dos catadores que utilizaram o equipamento haviam aprovado. O teste, que estava programado para encerrar no dia 10 de outubro, foi prorrogado até a próxima quarta-feira (21), porque houve atrasos: além da chuva, a bateria do equipamento apresentou problema em alguns dias.

O próximo passo para a aquisição dos carrinhos será o mapeamento das regiões atendidas pelos dez grupos de trabalho. Segundo Marilys, eles atuam nas regiões leste e sul e atendem também o centro da cidade. A ideia é que os equipamentos sejam divididos em grupos próximos, para “não perder tempo com o translado”. O uso será dividido em dias da semana.

A assistente social explicou ainda que será preciso fazer um processo de dispensa de licitação, o que deve demorar até 40 dias. “Não tem como fazer processo de licitação porque não existe outra empresa para concorrer com a Itaipu, que fez o carrinho”, disse. De acordo com ela, existem outros modelos do equipamento, utilizados por empresas como os Correios e a Coca-Cola, mas há especificações diferentes.

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