LUIZ DE CARVALHO, O DIÁRIO DE MARINGÁ, 20 de setembro de 2009
Os mais antigos prédios públicos de Mandaguari (a 39 quilômetros de Maringá), como a estação ferroviária, a escola Yolanda Cercal da Silva e a capela Sagrada Família, todos construídos há mais de 60 anos, poderão ser tombados para o patrimônio histórico pelo seu valor na história da colonização da região.
A iniciativa é do vereador Nilton Boti (DEM), autor de um projeto de lei que prevê o tombamento de construções de valor histórico para o município e que estão se deteriorando por falta de condições de preservação.
A partir de uma lei, o município poderá captar recursos junto ao Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), do Ministério do Turismo, e da Secretaria Estadual de Turismo. “Com a lei do tombamento, ficará mais fácil buscar meios para recuperar e preservar construções que fazem parte da história do município”, diz o vereador.
A ideia de criar uma lei para proteger as construções históricas nasceu a partir da situação que Boti de deparou na capela Sagrada Família, uma edificação de 300 metros quadrados na Estrada Alegre, com mais de 60 anos.
Há nove anos, o lavrador Dionísio Ferreira da Silva mora no interior da capela e conta que, se não fosse sua presença, os vândalos certamente já teriam depredado o prédio. Energia elétrica e água não existem.
A iluminação é feita com velas e a água para cozinhar, beber e tomar banho vem da chuva e fica armazenada em galões, já que o poço que abastecia a propriedade está sujo e não existem minas nas proximidades.
“Quando vim para cá, já tinham roubado toda a fiação e quebrado grande parte dos vidros”, conta.
Localizada no alto de um morro, de onde é possível avistar várias cidades vizinhas, hoje quase nada na capela lembra a época em o local era freqüentado pelas famílias que trabalhavam nas lavouras de café cultivadas na região. “Moro por aqui há mais de 40 anos e participei de muitas festas nessa igreja”, relembra Silva.
Vidros quebrados, portas remendadas, forro caindo e infiltrações nas paredes indicam que é preciso alguma intervenção rápida caso haja interesse em preservar o prédio. Os bancos onde os fiéis assistiam às missas nos fins de semana foram retirados e levados para outra capela na área urbana de Mandaguari e as imagens foram guardadas na paróquia Bom Pastor, caso contrário não teriam resistido ao período em que o local ficou abandonado.
Os mais antigos prédios públicos de Mandaguari (a 39 quilômetros de Maringá), como a estação ferroviária, a escola Yolanda Cercal da Silva e a capela Sagrada Família, todos construídos há mais de 60 anos, poderão ser tombados para o patrimônio histórico pelo seu valor na história da colonização da região.
A iniciativa é do vereador Nilton Boti (DEM), autor de um projeto de lei que prevê o tombamento de construções de valor histórico para o município e que estão se deteriorando por falta de condições de preservação.
A partir de uma lei, o município poderá captar recursos junto ao Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), do Ministério do Turismo, e da Secretaria Estadual de Turismo. “Com a lei do tombamento, ficará mais fácil buscar meios para recuperar e preservar construções que fazem parte da história do município”, diz o vereador.
A ideia de criar uma lei para proteger as construções históricas nasceu a partir da situação que Boti de deparou na capela Sagrada Família, uma edificação de 300 metros quadrados na Estrada Alegre, com mais de 60 anos.
Há nove anos, o lavrador Dionísio Ferreira da Silva mora no interior da capela e conta que, se não fosse sua presença, os vândalos certamente já teriam depredado o prédio. Energia elétrica e água não existem.
A iluminação é feita com velas e a água para cozinhar, beber e tomar banho vem da chuva e fica armazenada em galões, já que o poço que abastecia a propriedade está sujo e não existem minas nas proximidades.
“Quando vim para cá, já tinham roubado toda a fiação e quebrado grande parte dos vidros”, conta.
Localizada no alto de um morro, de onde é possível avistar várias cidades vizinhas, hoje quase nada na capela lembra a época em o local era freqüentado pelas famílias que trabalhavam nas lavouras de café cultivadas na região. “Moro por aqui há mais de 40 anos e participei de muitas festas nessa igreja”, relembra Silva.
Vidros quebrados, portas remendadas, forro caindo e infiltrações nas paredes indicam que é preciso alguma intervenção rápida caso haja interesse em preservar o prédio. Os bancos onde os fiéis assistiam às missas nos fins de semana foram retirados e levados para outra capela na área urbana de Mandaguari e as imagens foram guardadas na paróquia Bom Pastor, caso contrário não teriam resistido ao período em que o local ficou abandonado.
Nenhum comentário:
Postar um comentário