INSTITUTO AME CIDADE, 25 de agosto de 2011
Com as notícias de tantas falcatruas na política brasileira é normal que surja uma rejeição aos políticos e até mesmo à própria atividade política. Dá para entender que hoje em dia as pessoas de bem queiram até se afastar da política, mas é preciso ter a atenção ao fato de que é por meio da atividade política que se estabelece a transparência e a própria democracia.
E é também por meio da atividade política que se estabelece a fiscalização do que é feito com o dinheiro do contribuinte e também são determinadas as melhores formas para o uso do dinheiro público.
Não vamos confundir a rejeição aos maus políticos — gente nefasta, dos pequenos "sarneys" dos municípios que se locupletam nas câmaras municipais e prefeituras aos grandes dominadores da política hoje — a uma rejeição do próprio ato de fazer política, pois esta ojeriza à política favorece apenas aos aproveitadores.
Quando se fala da política hoje no Brasil, usualmente é lembrada uma famosa frase de Rui Barbosa (1849-1923) que diz o seguinte: “De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça, de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar da virtude, a rir-se da honra, a ter vergonha de ser honesto".
Já colocamos aqui no blog do Instituto Ame Cidade e repetimos agora que não é por esta via que alcançaremos a necessária reformulação da política. Vale a constatação expressa nesta frase sobre o momento mau que passamos, com tantos poderes em nãos desonestas, mas é preciso ver na força da maioria de brasileiros decentes o instrumento para mudar esta situação.
Conforme diz o próprio Rui Barbosa em outro discurso sobre ética revelado em primeira mão por este blog, o Brasil não é isso.
Quase a totalidade dos brasileiros vive e trabalha de forma honesta. Não cabe no momento em que vivemos esta queda da auto-estima de quem é honesto. Repetimos como Rui Barbosa: o Brasil não é isso.
O que temos hoje é uma minoria de privilegiados que se aproveita do dinheiro público. E os brasileiros têm que expulsar esses maus políticos da vida brasileira estabelecendo a ética na administração pública brasileira.
Abaixo publicamos novamente a fala de Rui Barbosa que levanta a moral dos brasileiros dignos.
Com as notícias de tantas falcatruas na política brasileira é normal que surja uma rejeição aos políticos e até mesmo à própria atividade política. Dá para entender que hoje em dia as pessoas de bem queiram até se afastar da política, mas é preciso ter a atenção ao fato de que é por meio da atividade política que se estabelece a transparência e a própria democracia.
E é também por meio da atividade política que se estabelece a fiscalização do que é feito com o dinheiro do contribuinte e também são determinadas as melhores formas para o uso do dinheiro público.
Não vamos confundir a rejeição aos maus políticos — gente nefasta, dos pequenos "sarneys" dos municípios que se locupletam nas câmaras municipais e prefeituras aos grandes dominadores da política hoje — a uma rejeição do próprio ato de fazer política, pois esta ojeriza à política favorece apenas aos aproveitadores.
Quando se fala da política hoje no Brasil, usualmente é lembrada uma famosa frase de Rui Barbosa (1849-1923) que diz o seguinte: “De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça, de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar da virtude, a rir-se da honra, a ter vergonha de ser honesto".
Já colocamos aqui no blog do Instituto Ame Cidade e repetimos agora que não é por esta via que alcançaremos a necessária reformulação da política. Vale a constatação expressa nesta frase sobre o momento mau que passamos, com tantos poderes em nãos desonestas, mas é preciso ver na força da maioria de brasileiros decentes o instrumento para mudar esta situação.
Conforme diz o próprio Rui Barbosa em outro discurso sobre ética revelado em primeira mão por este blog, o Brasil não é isso.
Quase a totalidade dos brasileiros vive e trabalha de forma honesta. Não cabe no momento em que vivemos esta queda da auto-estima de quem é honesto. Repetimos como Rui Barbosa: o Brasil não é isso.
O que temos hoje é uma minoria de privilegiados que se aproveita do dinheiro público. E os brasileiros têm que expulsar esses maus políticos da vida brasileira estabelecendo a ética na administração pública brasileira.
Abaixo publicamos novamente a fala de Rui Barbosa que levanta a moral dos brasileiros dignos.
"O Brasil não é isso! O Brasil não é sócio do clube de jogo e da pândega que se apoderaram de sua fortuna, e o querem tratar como a libertinagem trata as companheiras momentâneas de sua luxúria.
Não! O Brasil não é esse ajuntamento coletivo de criaturas taradas, sobre que possa correr, sem a menor impressão, e sopro das aspirações que nesta hora agitam a humanidade.
Não! O Brasil não é essa nacionalidade fria, deliqüescente, cadaverizada, que recebe na testa, sem estremecer, o carimbo de uma armadilha, como a messalina, recebe no braço a tatuagem do amante, como o calceta, no dorso, a flor-de-lis do verdugo.
O Brasil não aceita a cova que estão cavando os cavadores do Tesouro. Não são os comensais do erário, o Brasil. Não são os sanguessugas de riqueza pública, o Brasil; não são os compradores de jornais, o Brasil, não são os corruptores do sistema republicano, o Brasil. Não são os publicistas de aluguel. Não são os estadistas de impostura."
Discurso de Rui Barbosa, em 20 de março de 1919
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