G1, 23 de outubro de 2010
Candidato tucano fez caminhada na tarde deste sábado em Campinas (SP).
Militantes usaram capacetes, em referência à agressão sofrida por Serra.
O candidato tucano à Presidência da República, José Serra, pediu, na tarde deste sábado (23), que seus militantes 'não se intimidem e não tratem adversários como inimigos'. O tucano fez uma rápida caminhada em Campinas (SP).
"Do nosso lado não há necessidade de se recomendar nada, exceto que não se intimidem e não tratem adversários como inimigos, porque não são", disse Serra.
Alguns militantes que acompanharam o tucano usavam capacetes de plástico, uma resposta ao episódio da agressão sofrida pelo candidato durante caminhada de campanha no Rio de Janeiro na última quarta-feira (20). Naquele dia, o tucano foi alvejado por uma bolinha de papel e por um outro objeto na cabeça.
"É uma questão de segurança, nossos adversários são violentos", ironizava o militante Joaquim Silva, 50.
O próprio Serra fez menção aos capacetes, que foram distribuídos pela campanha durante a caminhada. "Capacete de plástico não protege tanto", disse o candidato.
O tucano acusou o PT e a campanha da adversária, Dilma Rousseff, de puxar "para baixo" o nível da campanha eleitoral neste segundo turno. "O nível [da campanha] quem puxou para baixo foi o PT e a campanha da Dilma, não nós." Segundo Serra, "conflito é especialidade do PT".
"Nós nunca criamos conflitos. Conflito é especialidade do PT. Onde a gente vai, em geral, eles vão atrás e tratam de criar alguma confusão, às vezes com violência como aconteceu umas cinco ou seis vezes nesta campanha", disse.
O candidato chegou às 15h ao bairro Jardim Aeroporto, na periferia de Campinas, onde permaneceu por 25 minutos. Caminhou por cerca de 50 metros. Cercado por repórteres, entrou em uma loja, concedeu entrevista por dez minutos e foi embora. Durante a entrevista, ele falou também que, como governador de São Paulo, sempre defendeu as obras no aeroporto de Viracopos.
"Eu sempre defendi como governador que o aeroporto de Viracopos fosse opção para expansão da atividade aeroportuária em São Paulo. Viracopos pode ter a capacidade aumentada em 20, 30 vezes sem necessidade de construir um novo aeroporto. Basta expandir esse nosso aeroporto, que está muito bem localizado. Na prática o governo [federal] não se mexeu. Eu defendi que se fizesse uma concessão capaz de promover essa expansão."
Serra critica PAC - Serra ainda criticou o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), uma das bandeiras de governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Segundo Serra, o PAC "não aconteceu".
"O PAC é uma lista de obras, uma sopa de pedras. Isso não significa que as coisas sejam inúteis. O principal problema do PAC não é esse, é que não aconteceu. Não acelerou coisa nenhuma."
O tucano voltou a dizer que, caso vença a eleição, não vai governar para "partido".
"Eu governo normalmente com todo mundo. Eu governei o estado sem pedir a carteirinha partidária de nenhum prefeito. E é o que eu vou fazer no Brasil. Onde ganhar governadores de oposição a nós não tem que ter a menor preocupação. Eu vou governar para o povo, eu não governo para partido, turma, seita, agrupamento."
Candidato tucano fez caminhada na tarde deste sábado em Campinas (SP).
Militantes usaram capacetes, em referência à agressão sofrida por Serra.
O candidato tucano à Presidência da República, José Serra, pediu, na tarde deste sábado (23), que seus militantes 'não se intimidem e não tratem adversários como inimigos'. O tucano fez uma rápida caminhada em Campinas (SP).
"Do nosso lado não há necessidade de se recomendar nada, exceto que não se intimidem e não tratem adversários como inimigos, porque não são", disse Serra.
Alguns militantes que acompanharam o tucano usavam capacetes de plástico, uma resposta ao episódio da agressão sofrida pelo candidato durante caminhada de campanha no Rio de Janeiro na última quarta-feira (20). Naquele dia, o tucano foi alvejado por uma bolinha de papel e por um outro objeto na cabeça.
"É uma questão de segurança, nossos adversários são violentos", ironizava o militante Joaquim Silva, 50.
O próprio Serra fez menção aos capacetes, que foram distribuídos pela campanha durante a caminhada. "Capacete de plástico não protege tanto", disse o candidato.
O tucano acusou o PT e a campanha da adversária, Dilma Rousseff, de puxar "para baixo" o nível da campanha eleitoral neste segundo turno. "O nível [da campanha] quem puxou para baixo foi o PT e a campanha da Dilma, não nós." Segundo Serra, "conflito é especialidade do PT".
"Nós nunca criamos conflitos. Conflito é especialidade do PT. Onde a gente vai, em geral, eles vão atrás e tratam de criar alguma confusão, às vezes com violência como aconteceu umas cinco ou seis vezes nesta campanha", disse.
O candidato chegou às 15h ao bairro Jardim Aeroporto, na periferia de Campinas, onde permaneceu por 25 minutos. Caminhou por cerca de 50 metros. Cercado por repórteres, entrou em uma loja, concedeu entrevista por dez minutos e foi embora. Durante a entrevista, ele falou também que, como governador de São Paulo, sempre defendeu as obras no aeroporto de Viracopos.
"Eu sempre defendi como governador que o aeroporto de Viracopos fosse opção para expansão da atividade aeroportuária em São Paulo. Viracopos pode ter a capacidade aumentada em 20, 30 vezes sem necessidade de construir um novo aeroporto. Basta expandir esse nosso aeroporto, que está muito bem localizado. Na prática o governo [federal] não se mexeu. Eu defendi que se fizesse uma concessão capaz de promover essa expansão."
Serra critica PAC - Serra ainda criticou o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), uma das bandeiras de governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Segundo Serra, o PAC "não aconteceu".
"O PAC é uma lista de obras, uma sopa de pedras. Isso não significa que as coisas sejam inúteis. O principal problema do PAC não é esse, é que não aconteceu. Não acelerou coisa nenhuma."
O tucano voltou a dizer que, caso vença a eleição, não vai governar para "partido".
"Eu governo normalmente com todo mundo. Eu governei o estado sem pedir a carteirinha partidária de nenhum prefeito. E é o que eu vou fazer no Brasil. Onde ganhar governadores de oposição a nós não tem que ter a menor preocupação. Eu vou governar para o povo, eu não governo para partido, turma, seita, agrupamento."
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