GAZETA DO POVO, 3 de agosto de 2010
Mais da metade dos 399 municípios do Paraná ainda não tem aterros sanitários. Segundo um levantamento divulgado neste ano pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes), apenas 47% das cidades possuem um local adequado para destinação dos resíduos sólidos. Em 27% dos municípios, ainda são usados aterros controlados – considerados uma solução intermediária para o problema – e nos outros 26%, ou 109 municípios, ainda são usados lixões. Com a aprovação do Plano Nacional de Resíduos Sólidos, ontem, essa realidade deverá mudar em breve.
De acordo com o estudo do Ipardes, os lixões estão localizados em municípios pequenos, com menos de 20 mil habitantes, e estão concentrados no Centro, Centro-Sul e Nordeste do estado. No entanto, grandes municípios, como Guarapuava e Paranaguá, também estão na lista. O principal argumento dos gestores é o custo de manutenção.
Prisão - Na opinião do procurador de justiça do Meio Ambiente no Paraná, Saint Clair Honorato dos Santos, a falta de recursos não é desculpa para a presença de lixões. “Quanto menor a cidade, mais barato o custo de manutenção. O descumprimento da legislação ambiental, na minha opinião, deveria levar o gestor para a cadeia. Prisão preventiva obrigatória para todos os prefeitos que descumprissem a lei”, opina.
Segundo o coordenador de Resíduos Sólidos da Secretaria Estadual de Meio Ambiente de Recursos Hídricos (Sema), Laerty Dudas, o problema dos lixões é cultural e não depende apenas dos gestores. “O objetivo deve ser minimizar e reduzir a geração de resíduos. Apenas 15% do que produzimos é lixo, todo o resto é reaproveitável. Separando, evitamos a criação dos lixões e aumentamos a vida útil dos aterros”, afirma.
Das 170 mil toneladas de lixo produzidas no Brasil por dia, 40% são depositadas em lixões municipais, segundo a estimativa da Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e resíduos Especiais. No Paraná são produzidas 20 mil toneladas de lixo por dia.
Segundo um trabalho acadêmico publicado pelo Instituto de Geociências e Ciências Exatas da Universidade Estadual Paulista (Unesp), além dos prejuízos ao meio ambiente – como a contaminação do lençol freático – , o lixão pode causar impactos na saúde do ser humano, como alto risco de contaminação de doenças transmitidas por vetores, principalmente a dengue.
Mais da metade dos 399 municípios do Paraná ainda não tem aterros sanitários. Segundo um levantamento divulgado neste ano pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes), apenas 47% das cidades possuem um local adequado para destinação dos resíduos sólidos. Em 27% dos municípios, ainda são usados aterros controlados – considerados uma solução intermediária para o problema – e nos outros 26%, ou 109 municípios, ainda são usados lixões. Com a aprovação do Plano Nacional de Resíduos Sólidos, ontem, essa realidade deverá mudar em breve.
De acordo com o estudo do Ipardes, os lixões estão localizados em municípios pequenos, com menos de 20 mil habitantes, e estão concentrados no Centro, Centro-Sul e Nordeste do estado. No entanto, grandes municípios, como Guarapuava e Paranaguá, também estão na lista. O principal argumento dos gestores é o custo de manutenção.
Prisão - Na opinião do procurador de justiça do Meio Ambiente no Paraná, Saint Clair Honorato dos Santos, a falta de recursos não é desculpa para a presença de lixões. “Quanto menor a cidade, mais barato o custo de manutenção. O descumprimento da legislação ambiental, na minha opinião, deveria levar o gestor para a cadeia. Prisão preventiva obrigatória para todos os prefeitos que descumprissem a lei”, opina.
Segundo o coordenador de Resíduos Sólidos da Secretaria Estadual de Meio Ambiente de Recursos Hídricos (Sema), Laerty Dudas, o problema dos lixões é cultural e não depende apenas dos gestores. “O objetivo deve ser minimizar e reduzir a geração de resíduos. Apenas 15% do que produzimos é lixo, todo o resto é reaproveitável. Separando, evitamos a criação dos lixões e aumentamos a vida útil dos aterros”, afirma.
Das 170 mil toneladas de lixo produzidas no Brasil por dia, 40% são depositadas em lixões municipais, segundo a estimativa da Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e resíduos Especiais. No Paraná são produzidas 20 mil toneladas de lixo por dia.
Segundo um trabalho acadêmico publicado pelo Instituto de Geociências e Ciências Exatas da Universidade Estadual Paulista (Unesp), além dos prejuízos ao meio ambiente – como a contaminação do lençol freático – , o lixão pode causar impactos na saúde do ser humano, como alto risco de contaminação de doenças transmitidas por vetores, principalmente a dengue.
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