INSTITUTO AME CIDADE, 28 janeiro de 2010
Entramos em um ano político de extrema importância, quando teremos, além da eleição presidencial, a renovação da Câmara Federal e de parte do Senado brasileiro. Pois exatamente neste período tão especial, quando os partidos políticos deveriam estimular o apreço pela política e o envolvimento cívico dos brasileiros, o PT anuncia que voltam à direção do partido seus membros envolvidos com o mensalão, o escandaloso esquema de compra de votos de parlamentares no Congresso Nacional. Veja abaixo a notícia completa.
O PT oficializou a medida no último sábado. José Dirceu, João Paulo Cunha e José Genoíno irão compor o novo Diretório Nacional. A justificativa do presidente do partido, José Eduardo Dutra, para a volta dos mensaleiros parece até ironia. “Não tem sentido prescindir da experiência desses companheiros num momento tão importante como este”, ele disse, referindo-se à pré-campanha da ministra Dilma Rousseff à presidência da República.
Também na campanha de Dilma, o setor responsável pela arrecadação e gestão dos recursos será composto pelo grupo que comandou a reeleição de Lula em 2006 e de onde surgiram os “aloprados”, apelido dado pelo próprio Lula a seus companheiros encarregados da compra de um dossiê contra seu então adversário José Serra. Este foi outro escândalo que envolveu o PT e que está inscrito na história política brasileira como uma grande sujeira eleitoral.
José Dirceu, que acabou sendo cassado por falta de decoro, e José Genoíno, que teve que renunciar à presidência do PT, são acusados pelo Ministério Público de compor o “núcleo principal da quadrilha” do mensalão. O escândalo gerou a maior crise dos dois mandatos de Lula. Seu círculo mais próximo de colaboradores chegou até a cogitar de sua renúncia ao cargo de presidente da República.
Na denúncia do Procurador-Geral da República, Antonio Fernando Barros e Silva de Souza, que tornou réus no Supremo Tribunal Federal (STF) os três dirigentes do PT, a experiência deles é definida como criminosa. Segundo o procurador, José Dirceu, que integrava o governo Lula e a cúpula do PT, foi o principal articulador da engrenagem criminosa do mensalão, pois detinha a decisão final sobre a indicação de cargos e funções estratégicas na administração federal, o que garantia a “habitualidade e o sucesso” do esquema.
“Dirceu inegavelmente era a segunda pessoa mais poderosa do Estado brasileiro, estando abaixo apenas do Presidente da República”, escreveu o procurador. Os colegas do então deputado levaram à sério a denúncia do Ministério Público e cassaram o mandato do líder petista por falta de decoro. Na denúncia da Procuradoria-Geral da República, que está para ser julgada no STF, Dirceu é apontado como chefe da quadrilha do mensalão.
Entramos em um ano político de extrema importância, quando teremos, além da eleição presidencial, a renovação da Câmara Federal e de parte do Senado brasileiro. Pois exatamente neste período tão especial, quando os partidos políticos deveriam estimular o apreço pela política e o envolvimento cívico dos brasileiros, o PT anuncia que voltam à direção do partido seus membros envolvidos com o mensalão, o escandaloso esquema de compra de votos de parlamentares no Congresso Nacional. Veja abaixo a notícia completa.
O PT oficializou a medida no último sábado. José Dirceu, João Paulo Cunha e José Genoíno irão compor o novo Diretório Nacional. A justificativa do presidente do partido, José Eduardo Dutra, para a volta dos mensaleiros parece até ironia. “Não tem sentido prescindir da experiência desses companheiros num momento tão importante como este”, ele disse, referindo-se à pré-campanha da ministra Dilma Rousseff à presidência da República.
Também na campanha de Dilma, o setor responsável pela arrecadação e gestão dos recursos será composto pelo grupo que comandou a reeleição de Lula em 2006 e de onde surgiram os “aloprados”, apelido dado pelo próprio Lula a seus companheiros encarregados da compra de um dossiê contra seu então adversário José Serra. Este foi outro escândalo que envolveu o PT e que está inscrito na história política brasileira como uma grande sujeira eleitoral.
José Dirceu, que acabou sendo cassado por falta de decoro, e José Genoíno, que teve que renunciar à presidência do PT, são acusados pelo Ministério Público de compor o “núcleo principal da quadrilha” do mensalão. O escândalo gerou a maior crise dos dois mandatos de Lula. Seu círculo mais próximo de colaboradores chegou até a cogitar de sua renúncia ao cargo de presidente da República.
Na denúncia do Procurador-Geral da República, Antonio Fernando Barros e Silva de Souza, que tornou réus no Supremo Tribunal Federal (STF) os três dirigentes do PT, a experiência deles é definida como criminosa. Segundo o procurador, José Dirceu, que integrava o governo Lula e a cúpula do PT, foi o principal articulador da engrenagem criminosa do mensalão, pois detinha a decisão final sobre a indicação de cargos e funções estratégicas na administração federal, o que garantia a “habitualidade e o sucesso” do esquema.
“Dirceu inegavelmente era a segunda pessoa mais poderosa do Estado brasileiro, estando abaixo apenas do Presidente da República”, escreveu o procurador. Os colegas do então deputado levaram à sério a denúncia do Ministério Público e cassaram o mandato do líder petista por falta de decoro. Na denúncia da Procuradoria-Geral da República, que está para ser julgada no STF, Dirceu é apontado como chefe da quadrilha do mensalão.
Um comentário:
A cidade está mesmo um perigo. E os homicídios são só a parte que aparece mais. Nos bairros os roubos de casas são muitos.
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