INSTITUTO AME CIDADE, 30 de dezembro de 2009
Quando noticiamos o episódio acontecido no dia 9 deste mês em que a Mesa Diretora da Câmara Municipal de Cornélio Procópio chamou a polícia quando procopenses se manifestavam pacificamente contra o pedido de cassação do mandato da vereadora Aurora Fumie Doi, lembramos a famosa de Ulysses Guimarães (1916-1992), na ocasião em ele disse que "baioneta não é urna e cachorro não é voto".
O político que ficou conhecido em nossa história como "Senhor Diretas" por seu importante papel na luta por eleições diretas no país, disse a frase durante a ditadura militar.
O fato da presidência de uma instituição que é chamada de "Casa do Povo" apelar para a polícia, num gesto que pareceu tentativa de intimidação, é ainda mais absurdo porque os cidadãos ali estavam para protestar de forma ordeira contra uma situação que é até grotesca: o pedido de cassação da vereadora que pediu aos colegas respeito à transparência.
Além de meterem a polícia no meio de uma discussão democrática, a situação guarda outras semelhanças: na época em que Ulysses e seus companheiros combatiam o arbítrio vivia-se sob uma ditadura, que é o que o pedido do Partido Progressista, o PP do mensalão, pode instalar em Cornélio Procópio caso tenha sucesso em seu ataque ao mandato da vereadora Aurora.
Após a citação da fala de Ulysses Guimarães recebemos vários pedidos para publicarmos mais informações sobre este importante episódio da nossa história. A frase é parte de um discurso que felizmente foi preservado e que hoje publicamos na íntegra.
LEIA AQUI
Quando noticiamos o episódio acontecido no dia 9 deste mês em que a Mesa Diretora da Câmara Municipal de Cornélio Procópio chamou a polícia quando procopenses se manifestavam pacificamente contra o pedido de cassação do mandato da vereadora Aurora Fumie Doi, lembramos a famosa de Ulysses Guimarães (1916-1992), na ocasião em ele disse que "baioneta não é urna e cachorro não é voto".
O político que ficou conhecido em nossa história como "Senhor Diretas" por seu importante papel na luta por eleições diretas no país, disse a frase durante a ditadura militar.
O fato da presidência de uma instituição que é chamada de "Casa do Povo" apelar para a polícia, num gesto que pareceu tentativa de intimidação, é ainda mais absurdo porque os cidadãos ali estavam para protestar de forma ordeira contra uma situação que é até grotesca: o pedido de cassação da vereadora que pediu aos colegas respeito à transparência.
Além de meterem a polícia no meio de uma discussão democrática, a situação guarda outras semelhanças: na época em que Ulysses e seus companheiros combatiam o arbítrio vivia-se sob uma ditadura, que é o que o pedido do Partido Progressista, o PP do mensalão, pode instalar em Cornélio Procópio caso tenha sucesso em seu ataque ao mandato da vereadora Aurora.
Após a citação da fala de Ulysses Guimarães recebemos vários pedidos para publicarmos mais informações sobre este importante episódio da nossa história. A frase é parte de um discurso que felizmente foi preservado e que hoje publicamos na íntegra.
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6 comentários:
Nossa, até me arrepio ao ler isso.
Quão importante história não é mesmo?
Vejam como os homens andam em circulos, após superar tamanha injustiça social, e depois de tanto tempo, vemos novamente a ditadura velada, num município tão pequeno quanto Cornélio Procópio.
Espero que pessoas de bem, conscientes possam se unir e superas estas novas injustiças.
A história mostra a força do povo que, ao se unir, TUDO PODE.
Um recadinho aos novos ditadores:
A história é ciclica.
Não importa o quanto vocês se articulem para atrapalhar a democracia,
Não importa as grandes armações feitas para acortinar as ilegalidades,
Não importa quantos e quem esteja envolvido,
Um dia, a população se revoltará contra tudo isso, e então, será ela novamente soberana.
A luta que o Poder trava hoje não é contra um Instituto de 'derrotados', é contra o povo, e este, é invensível.
Marília
A Marília está certíssima. O que se pretende em Cornélio Procópio é cassar a cidadania. Se conseguirem levar adiante esta agressão ao Legislativo nenhum outro vereador poderá exigir transparência alguma nesta Câmara. É bem coisa mesmo do PP que é bem conhecido pela ligação com o escândalo do mensalão.
Um achado esse discurso do Ulysses Guimarães. É mesmo uma peça histórica valiosa e continua bem atual nestes tempos em que os maus políticos desmoralizam a política brasileira.
Como a história é importante.
Se aprendessemos com o erros do passado...
Mas, nunca é tarde.
Quisera que em 2010 os cidadãos sejam mais participativos, e que a gestão pública seja mais transparente.
É tão simples conseguir isto, basta cada um fazer sua parte.
Já imaginou se cada cidadão dedicasse 10 minutos por dia ao exercício da cidadania, o quanto nossa vida seria diferente?
Ler o Diário Oficial dos Municípios, acessar sites públicos e saber das transferências de receitas e sua aplicação, acompanhar as reuniões das Câmaras Municipais e exigir que nossos representantes cumpram seu papel...
É isso. Basta PARTICIPAR.
Como a história é importante.
Se aprendessemos com o erros do passado...
Mas, nunca é tarde.
Quisera que em 2010 os cidadãos sejam mais participativos, e que a gestão pública seja mais transparente.
É tão simples conseguir isto, basta cada um fazer sua parte.
Já imaginou se cada cidadão dedicasse 10 minutos por dia ao exercício da cidadania, o quanto nossa vida seria diferente?
Ler o Diário Oficial dos Municípios, acessar sites públicos e saber das transferências de receitas e sua aplicação, acompanhar as reuniões das Câmaras Municipais e exigir que nossos representantes cumpram seu papel...
É isso. Basta PARTICIPAR.
Maravilhoso...
Não vou postar comentário, vou apenas destacar alguns trechos do discurso:
[...] o MDB, é como a clara: quanto mais bate, mais cresce.
[...] Não temos política neste país porque para haver política é preciso o povo e isso que aí está não tem a substância, o respaldo e o apoio do povo.
[...] o MDB não quer presentear com alguma dádiva, porque se desse, poderia também tirar.
[...] Companheiro, se você tombar, alguém sairia da sombra para tomar o seu lugar.
PENSE NISSO CORNÉLIO PROCÓPIO...
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