O DIÁRIO DE MARINGÁ, 8 de outubro de 2009
O Parque do Ingá, em Maringá, apesar de ser uma Unidade de Conservação desde 1986, vem sofrendo com a ação do homem, descontinuidade do plano de manejo e falta de infraestrutura necessária para sua conservação.
Esta é a conclusão de uma pesquisa da Universidade Estadual de Maringá (UEM) intitulada 'Política e Ciência: discursos contraditórios sobre a conservação do Parque do Ingá quanto as suas características ecológicas como Unidade de Conservação', feito pelo acadêmico José Gabriel Meneguetti Tavares Couto, sob orientação da professora Marta Bellini, bióloga e doutora em psicologia social.
De acordo com a pesquisa, entre a primeira e a 12ª gestão de Maringá os discursos, encontrados em jornais e pesquisas, identificam o Parque como área de lazer e descanso. Na gestão de 2001 à 2003, o parque foi visto como Unidade de Preservação. Atualmente, a reserva voltou a ser pensada como um local de diversão, diz o estudo.
A pesquisa, apresentada semana passada durante encontro de iniciação científica em Londrina, não chega a opinar sobre qual seria o discurso mais coerente, mas cita que “o que era para ser o 'pulmão verde' da cidade está sendo sufocado com os problemas e o não-reparo”.
Já o estudo 'Levantamento da fauna de parasitos de peixes do Lago do Ingá' chegou à conclusão que o número de parasitas encontrados nos peixes é pequeno. Não que a água esteja limpa demais. A causa para o baixo índice de parasitas encontrados nos peixes pode ser, diz o estudo, a presença de metais pesados na água, como cobre e chumbo.
O estudo de iniciação científica foi realizado pelos acadêmicos Anielly Galego de Oliveira e Orlando Pelissari Nereiros, com orientação de Marion Haruko Machado, doutora em ecologia e recursos naturais, da UEM. “Ainda são necessários mais estudos. Nenhum deles (parasitas dos peixes) é prejudicial ao homem”, diz.
Os peixes foram coletados pelos pesquisadores entre agosto deste ano e julho de 2009, com varas de pesca e tarrafas. No total foram analisadas 30 espécimes de peixes, pertencentes a três espécies: cará, lambari-do-rabo-amarelo e tilápia, sendo que 20% eles estavam parasitados.
O Parque do Ingá, em Maringá, apesar de ser uma Unidade de Conservação desde 1986, vem sofrendo com a ação do homem, descontinuidade do plano de manejo e falta de infraestrutura necessária para sua conservação.
Esta é a conclusão de uma pesquisa da Universidade Estadual de Maringá (UEM) intitulada 'Política e Ciência: discursos contraditórios sobre a conservação do Parque do Ingá quanto as suas características ecológicas como Unidade de Conservação', feito pelo acadêmico José Gabriel Meneguetti Tavares Couto, sob orientação da professora Marta Bellini, bióloga e doutora em psicologia social.
De acordo com a pesquisa, entre a primeira e a 12ª gestão de Maringá os discursos, encontrados em jornais e pesquisas, identificam o Parque como área de lazer e descanso. Na gestão de 2001 à 2003, o parque foi visto como Unidade de Preservação. Atualmente, a reserva voltou a ser pensada como um local de diversão, diz o estudo.
A pesquisa, apresentada semana passada durante encontro de iniciação científica em Londrina, não chega a opinar sobre qual seria o discurso mais coerente, mas cita que “o que era para ser o 'pulmão verde' da cidade está sendo sufocado com os problemas e o não-reparo”.
Já o estudo 'Levantamento da fauna de parasitos de peixes do Lago do Ingá' chegou à conclusão que o número de parasitas encontrados nos peixes é pequeno. Não que a água esteja limpa demais. A causa para o baixo índice de parasitas encontrados nos peixes pode ser, diz o estudo, a presença de metais pesados na água, como cobre e chumbo.
O estudo de iniciação científica foi realizado pelos acadêmicos Anielly Galego de Oliveira e Orlando Pelissari Nereiros, com orientação de Marion Haruko Machado, doutora em ecologia e recursos naturais, da UEM. “Ainda são necessários mais estudos. Nenhum deles (parasitas dos peixes) é prejudicial ao homem”, diz.
Os peixes foram coletados pelos pesquisadores entre agosto deste ano e julho de 2009, com varas de pesca e tarrafas. No total foram analisadas 30 espécimes de peixes, pertencentes a três espécies: cará, lambari-do-rabo-amarelo e tilápia, sendo que 20% eles estavam parasitados.
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