FOLHA DE LONDRINA, 18 de julho de 2010
Os dois principais candidatos ao Executivo abordam pontos polêmicos da gestão
Requião, mas discurso ainda é morno
Os planos de governo dos dois principais candidatos à cadeira máxima do Executivo no Paraná, Beto Richa (PSDB) e Osmar Dias (PDT), entram em pontos polêmicos da última gestão Requião (PMDB), mas o tom é moderado. No documento apresentado pelo candidato do PSDB, as intenções são ''respeitar contratos juridicamente perfeitos'' e ''sanar os conflitos entre acionistas da Sanepar'', mas não há menção direta aos casos enfrentados na gestão do peemedebista. Já no plano de governo do candidato do PDT, hoje aliado de Requião, a crítica é tímida.
Há, por exemplo, o compromisso de implantar a Defensoria Pública do Estado, o que não foi feito na gestão Requião mas agora já está sendo ensaiado por Orlando Pessuti (PMDB), e o de ''aprimorar o controle interno'' do Executivo, um dos pontos frágeis do comando peemedebista segundo análises do Tribunal de Contas.
Sobre a questão do pedágio, no plano pedetista fica a promessa de ''avaliar passivos'' e ''o cumprimento de obrigações nos contratos de concessão do setor de transporte'', além de ''viabilizar a participação e controle social''. Beto fala em ''equacionar concessões de serviços públicos'' e ''algutinar as forças políticas do Paraná'', para melhorar a capacidade reivindicatória do Estado, mas não cita diretamente a questão do pedágio.
As atividades do Porto de Panaraguá, outro assunto que acompanhou a última gestão, também são mencionados nos planos de governo dos dois candidatos. Ambos falam em modernizar a logística e resolver o problema do Canal da Galheta, mas se diferenciam em um ponto: Osmar quer a ''construção de terminal graneleiro com capacidade mínima de 80 mil toneladas''; já Beto fala em ''posicionar tecnicamente'' o Porto de Paranaguá como ''não-graneleiro''.
Programas sociais - Mas a intenção em manter programas socais implantados durante a gestão Requião também aparecem nos dois planos de governo. Embora em alianças opostas, Beto e
Osmar defendem a manutenção de políticas tributárias para pequenas empresas, de programas sociais e do salário mínimo regional. Eles também negam a possibilidade de venda das empresas públicas. Mas a prioridade dada a esses assuntos é diferente.
Aliado ao PT e ao PMDB, Osmar reforça que ''deve ser combatida qualquer tentativa de privatização''. O pedetista ainda promete ''eliminar a tarifa mínima da água''. Já Beto afirma que, no eixo do desenvolvimento social, o investimento será feito em saúde e segurança pública, ''sem abandonar os programas sociais de apoio emergencial enquanto forem necessários''. Na área de infraestrutura, Beto destaca, por exemplo, a necessidade de ''equacionar o problema do custo da tarifa social da energia'' e de ''resgatar o valor de mercado da empresa''.
Mas outras promessas da própria gestão Requião foram repetidas no plano de governo de Osmar. Na área da saúde, o pedetista fala em implementar ''núcleos de saúde integral'', que ''permitam à população local e das cidades vizinhas atendimento sem necessidade de deslocamentos para grandes cidades''. Já no plano de governo tucano, a ideia é ampliar o programa ''Mãe Curitibana'', da Prefeitura de Curitiba, por meio do ''Mãe Paranaense'', cujo foco é o atendimento ao pré-natal, parto e atenção ao recém nascido. O PSDB também pretende implantar o ''programa estadual de telemedicina'', que seria o atendimento à distância.
Os dois principais candidatos ao Executivo abordam pontos polêmicos da gestão
Requião, mas discurso ainda é morno
Os planos de governo dos dois principais candidatos à cadeira máxima do Executivo no Paraná, Beto Richa (PSDB) e Osmar Dias (PDT), entram em pontos polêmicos da última gestão Requião (PMDB), mas o tom é moderado. No documento apresentado pelo candidato do PSDB, as intenções são ''respeitar contratos juridicamente perfeitos'' e ''sanar os conflitos entre acionistas da Sanepar'', mas não há menção direta aos casos enfrentados na gestão do peemedebista. Já no plano de governo do candidato do PDT, hoje aliado de Requião, a crítica é tímida.
Há, por exemplo, o compromisso de implantar a Defensoria Pública do Estado, o que não foi feito na gestão Requião mas agora já está sendo ensaiado por Orlando Pessuti (PMDB), e o de ''aprimorar o controle interno'' do Executivo, um dos pontos frágeis do comando peemedebista segundo análises do Tribunal de Contas.
Sobre a questão do pedágio, no plano pedetista fica a promessa de ''avaliar passivos'' e ''o cumprimento de obrigações nos contratos de concessão do setor de transporte'', além de ''viabilizar a participação e controle social''. Beto fala em ''equacionar concessões de serviços públicos'' e ''algutinar as forças políticas do Paraná'', para melhorar a capacidade reivindicatória do Estado, mas não cita diretamente a questão do pedágio.
As atividades do Porto de Panaraguá, outro assunto que acompanhou a última gestão, também são mencionados nos planos de governo dos dois candidatos. Ambos falam em modernizar a logística e resolver o problema do Canal da Galheta, mas se diferenciam em um ponto: Osmar quer a ''construção de terminal graneleiro com capacidade mínima de 80 mil toneladas''; já Beto fala em ''posicionar tecnicamente'' o Porto de Paranaguá como ''não-graneleiro''.
Programas sociais - Mas a intenção em manter programas socais implantados durante a gestão Requião também aparecem nos dois planos de governo. Embora em alianças opostas, Beto e
Osmar defendem a manutenção de políticas tributárias para pequenas empresas, de programas sociais e do salário mínimo regional. Eles também negam a possibilidade de venda das empresas públicas. Mas a prioridade dada a esses assuntos é diferente.
Aliado ao PT e ao PMDB, Osmar reforça que ''deve ser combatida qualquer tentativa de privatização''. O pedetista ainda promete ''eliminar a tarifa mínima da água''. Já Beto afirma que, no eixo do desenvolvimento social, o investimento será feito em saúde e segurança pública, ''sem abandonar os programas sociais de apoio emergencial enquanto forem necessários''. Na área de infraestrutura, Beto destaca, por exemplo, a necessidade de ''equacionar o problema do custo da tarifa social da energia'' e de ''resgatar o valor de mercado da empresa''.
Mas outras promessas da própria gestão Requião foram repetidas no plano de governo de Osmar. Na área da saúde, o pedetista fala em implementar ''núcleos de saúde integral'', que ''permitam à população local e das cidades vizinhas atendimento sem necessidade de deslocamentos para grandes cidades''. Já no plano de governo tucano, a ideia é ampliar o programa ''Mãe Curitibana'', da Prefeitura de Curitiba, por meio do ''Mãe Paranaense'', cujo foco é o atendimento ao pré-natal, parto e atenção ao recém nascido. O PSDB também pretende implantar o ''programa estadual de telemedicina'', que seria o atendimento à distância.
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